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30 de mar. de 2011

O adeus de José de Alencar


"Você não sabe o que é a morte, então você não tem de ter medo da morte. Você tem de ter medo é da desonra, dela você tem de ter medo, isso mata você."

José de Alencar

29 de mar. de 2011

Dias vão, dias vêm...

Entre dias se delineam os caminhos da vida, sublime e graciosa vida!

"(...) E nestes dias que vão e vêm desejo profundamente olhar para a vida e chamá-la para bailar em meio à chuva fina e fresca que cai lá fora. Desejo me sentar e contemplar os segredos do mar que recua e avança de marés em marés em meio à presença do luar. Quero caminhar como um homem que escreve sua história com a alma e sorriso de menino que não se esvanece, que permanece e me conduz a ir além. E irei além em meus aléns, tendo a convicção que estes dias, aqueles dias e os outros dias serão sempre marcas de um tempo que passa, assim como eu passo e sigo também meu rumo para algo que não tem fim, mas misteriosos recomeços."
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4 de mar. de 2011

Balas de canela, essência e ilusão


Em meio à aparência e sabor das coisas, caímos em severas ilusões. 

"Tendo sempre as balas de canela nos bolsos das calças e mochilas, tive a curiosidade de ler suas embalagens em busca de informações sobre a fabricação e origem. Para minha surpresa, nas encantadoras balas de canela não havia um resquício sequer de canela. Em essência, eu consumia qualquer ciosa ali inserida, menos a canela.
(...) A verdade é que muitas vezes preferimos nos ater a mentira e ao prazer imediato. Quem é que não viveu ou não gosta de viver suas próprias ilusões? Decidimos, então, amassar e jogar fora a embalagem da deliciosa bala de canela - que nada tem de canela - , fechar nossos olhos e saborear sua ilusão nos amores, na família, no trabalho, na fé e na vida."
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2 de mar. de 2011

Plenitude - Anita Peixoto

Até mesmo no romper de sentimentos e laços há uma plenitude capaz de edificar a existência
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1 de mar. de 2011

Em Fevereiro...

Vai-se mais um Fevereiro, mês poético e gracioso que me fala tanto sobre a vida...

"Fevereiro me sussurra aos ouvidos que o tempo passa, que Março se aproxima e que tão logo estarei completando mais um ano de vida. E sempre tenho surpresas nesta vida e também em Fevereiro. Nele vi muitas coisas, estou vendo e ainda verei...
(...)Tive também más notícias e tropeços, dificuldades que, como todo Fevereiro, hão de passar e ficar na memória de um aprendizado para novas dores e novos Fevereiros que virão. Em Fevereiro estive diante do inesperado e avassalador. Para meu espanto, um presente cedido com tanto carinho e pureza em um belo Dezembro, foi devolvido como espojo imundo em uma frieza que mais parecia de um Julho que se antecipou. Assim, com sabor de estranheza, seus dias então foram escorrendo ao fim... Estranheza não com meu doce Fevereiro, mas com os fragmentos do mosaico tão complexo da vida, onde todos os meses do calendário são postos diante do cenário da existência, no palco da vida, teatro do ser."
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