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1 de mar. de 2011

Em Fevereiro...

Vai-se mais um Fevereiro, mês poético e gracioso que me fala tanto sobre a vida...

"Fevereiro me sussurra aos ouvidos que o tempo passa, que Março se aproxima e que tão logo estarei completando mais um ano de vida. E sempre tenho surpresas nesta vida e também em Fevereiro. Nele vi muitas coisas, estou vendo e ainda verei...
(...)Tive também más notícias e tropeços, dificuldades que, como todo Fevereiro, hão de passar e ficar na memória de um aprendizado para novas dores e novos Fevereiros que virão. Em Fevereiro estive diante do inesperado e avassalador. Para meu espanto, um presente cedido com tanto carinho e pureza em um belo Dezembro, foi devolvido como espojo imundo em uma frieza que mais parecia de um Julho que se antecipou. Assim, com sabor de estranheza, seus dias então foram escorrendo ao fim... Estranheza não com meu doce Fevereiro, mas com os fragmentos do mosaico tão complexo da vida, onde todos os meses do calendário são postos diante do cenário da existência, no palco da vida, teatro do ser."
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Doce e agradável Fevereiro. Mês convidativo à reflexão, pois se foi a euforia de Janeiro, deixando mais clara a realidade e os desafios que trarão os meses do porvir. 
Sublime Fevereiro que antecede o outono, mas, ainda assim, mantém o calor e a graciosa chuva de verão. Em seus dias me delicio com a beleza de seus céus quentes de nuvens densas em graça e no frescor de suas suas águas.
Fevereiro me sussurra aos ouvidos que o tempo passa, que Março se aproxima e que tão logo estarei completando mais um ano de vida. E sempre tenho surpresas nesta vida e também em Fevereiro. Nele vi muitas coisas, estou vendo e ainda verei...
Em Fevereiro aguardei e esperei por justiça, tendo meus olhos o prazer de contemplar a queda de castelos de cartas e falsos reis, damas e valetes de paus. Fevereiro me trouxe dias de reencontro e recomeços, onde cada minuto se fez eternidade na figura daqueles a quem amo e por quem sou amado.
Tive também más notícias e tropeços, dificuldades que, como todo Fevereiro, hão de passar e ficar na memória de um aprendizado para novas dores e novos Fevereiros que virão. Em Fevereiro estive diante do inesperado e avassalador. Para meu espanto, um presente cedido com tanto carinho e pureza em um belo Dezembro, foi devolvido como espojo imundo em uma frieza que mais parecia de um Julho que se antecipou.
Assim, com sabor de estranheza, seus dias então foram escorrendo ao fim... Estranheza não com meu doce Fevereiro, mas com os fragmentos do mosaico tão complexo da vida, onde todos os meses do calendário são postos diante do cenário da existência, no palco da vida, teatro do ser.
E neste meu teatro, mesmo com a fatalidade do cotidiano, a frieza que espreita e os presentes devolvidos, Fevereiro sempre será protagonista de um espetáculo que se encerra sob aplausos de minha essência! Jamais ele será meu fatalismo, meu canto frio ou um presente devolvido de forma ingrata ao privilégio de se estar vivo. Será sempre meu sublime e poético Fevereiro, mês que me faz sorrir, mês que me faz sonhar, mês que me inspira a ir além...    
  
Escrito por Edward de A. Campanário Neto
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