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31 de dez. de 2011

O tom do mistério...

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"Não quero me desvencilhar deste tom de mistério que torna a existência tão interessante. Não deixarei de ser livre por imaginar uma resposta que me traga proibições, restrições e incessantes buscas por uma suposta perfeição. Quero viver e só... Para que grandes pretensões que se encerram em nada, preocupações por saber de qual a resposta que define todo conhecimento do universo? Pior ainda, por que escolher uma resposta e tentar convencer a todos de que ela é a melhor? Enquanto buscamos nos submeter a sentidos por demais etéreos, esquecemos da vida, esquecemos da felicidade, dada a preocupação com regras e princípios vazios."  

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6 de dez. de 2011

Rivotril



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"De fato, o inconveniente das vendas cada vez mais expressivas de Rivotril relaciona-se com a lamentável sina consensual de que não podemos jamais sofrer, de que a vida é um grande parque de diversão onde há somente alegria, já que qualquer indício de insatisfação incide no passo de se buscar uma via que conduza diretamente ao prazer individual mediante os fatos, deixando em um plano secundário perspectivas pautadas na reflexão e superação advindas do próprio âmago do ser."

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2 de dez. de 2011

Um pouco de paixão



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"Digo que me contento, ao menos a princípio, com meu instinto de que meus pés estão firmados no chão, mas que meus pensamentos são de todo livres, sendo que tal liberdade de nada me vale se não fizer dela algo que me dê um porquê para o tudo ou nada. O porquê que aqui evidencio não são respostas definitivas, certezas inabaláveis ou convicções extremas, mas a perene e sutil dúvida, marcada pela necessidade de um pouco de paixão para que, mesmo perdido como ínfimo ser em meio à infinitude do universo, eu encontre meu lugar, meu sentido..."

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29 de nov. de 2011

Falta-me uma moldura



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"E deslumbrado com o renovo daquelas orquídeas que pareciam vivas entre a tinta e o tecido, percebi que faltava uma moldura para coroar a majestade dos tons amarelos e pétalas roxas. Faltava  cirandar a pintura com a majestade que lhe era digna, que fosse capaz de abraçar com carinho aquelas flores que faziam reluzir a existência."

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24 de nov. de 2011

Rompendo o silêncio


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"Considero a dimensão do silêncio uma esfera existencial de múltiplas faces, um caminho longo, deserto e dúbio quanto aos seus próprios sentidos e consequências. Sua configuração toma proporções completamente opostas de acordo com a disposição que se observa no momento em que se adentra às suas portas. Quase sempre, a rota de saída revela-se no momento em que se viu a inserção em seus jogos e mistérios."

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3 de ago. de 2011

Sutilezas de Agosto...


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"Prelúdio da primavera, época de portentosa brotação para que as flores mostrem seu vigor escondido em tom de mistério por todo inverno, na queda de folhas. Ventos como os de agosto, talvez em março... ventos frescos do meandro que povoa a fronteira das estações amenas e quentes."

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2 de ago. de 2011

O que eu mais quero...


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"Tudo o que eu mais quero e preciso neste momento é um tempo para que eu possa me encontrar. Digo que saber que se está perdido é o primeiro passo rumo a um salto existencial concreto, de forma que eu saiba por onde andei, onde estou e onde deva ou queira estar."  


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30 de jul. de 2011

A fragilidade das civilizações...



Ledo engano de pensarmos que nosso modelo de sociedade é sólido e inabalável

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"Imagino que impera um sentimento de superioridade e convicção nos rumos do mundo. Parece que todas as revoluções no mundo das ciências, somadas às mudanças tecnológicas e econômicas, trouxeram consigo um ranço imediatista para a mentalidade dos seres humanos: não há limites que não possam ser traspassados; não há barreiras ou cifras suficientes para satisfazerem os desejos cada vez mais megalomaníacos e compulsivos."

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28 de jul. de 2011

A vida é uma grande canção...

Me dá a honra da próxima dança?

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"Ah, as canções... De fato ela revelam os desejos do coração, a vontade persistente, o alvo a ser alcançado ou, ainda, o contentamento por tudo o que foi conquistado nas idas e vindas dos passos e movimentos do corpo e da alma. Assim, podemos dizer que a vida é uma grande canção, um misto de ritmo, essência, harmonia e conflito."

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17 de jul. de 2011

Perguntas que silenciam...

É urgente a necessidade de nos calarmos diante das questões mais urgentes do ser...
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"Num mundo ruidoso existem perguntas que silenciam, que calam a existência e expõem verdades inconvenientes, as quais nos negamos a crer e nos esforçamos ao máximo para enclausurar. Assim, as encobrimos com mentiras inteiras, meias verdades e até mesmo com verdades outras, que ocultam e mascaram o real..."
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7 de jul. de 2011

Veredas da Lontra



Quem já viu uma lontra? Encantadoras criaturas...
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5 de jul. de 2011

Poesia de última hora...

E assim, o novo destila as palavras, desperta sonhos, acalenta o coração
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21 de jun. de 2011

Inquietações...

"Digo que nada é inteiramente ruim se isso que me inquieta mostra que estou vivo" - Lya Luft, em A Riqueza do Mundo

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"Permitindo-me viver minhas inquietações, mais do que nunca, é que percebo que estou vivo. De fato, estou imerso nelas, descubro em seu marasmo ou caos a essência que emana de meu ser. Assim, percebo o quanto estou longe daquele mundo perfeito onde tudo evoca o inalcançável . Prefiro pensar e crer no ideal tracejado nas linhas do real, do concreto e passível de vir a ser."

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10 de jun. de 2011

A sina do poeta

Os poetas amam, muitas vezes só amam e nada mais. 
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O amor escrito pelos poetas não é simplesmente amor. Cada escrito em que evoca ou se relaciona com tal palavra, traz à tona as muitas poesias esquecidas e amores que só existiram de fato em seu mundo poético de beleza e perfeição, seu mundo de um sentimento individual e de palavras que foram deixadas ao tempo...
Esta é a sina, dolorosa sina daquele que abriga em seu espírito a alma de um poeta. A sina do rio é o mar, a sina do poeta, só amar...



Escrito por Edward de A. Campanário Neto, poeta.
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8 de jun. de 2011

Nascimento do poema



Os poemas nascem como uma sina, como um parto em meio à vida: vida que traz vida

Edward de A. Campanário Neto


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"Entender me sequestra de palavras e de coisa,
arremessa-me ao coração da poesia.
Por isso escrevo os poemas
pra velar o que ameaça minha fraqueza mortal."

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4 de jun. de 2011

O que vale mais...

Olhando para a vida alcançamos o real valor que há
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"Hoje, indo para o trabalho, me deparei com uma senhora que conversava com outra em uma calçada. Passando com a costumeira pressa, atentei meus ouvidos para as sábias palavras que lhe escorriam da boca: "Sabe que tem coisa que a gente faz de graça que vale muito que se eu ganhasse um salário?"."
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3 de jun. de 2011

Eu quero...

O que você quer?




"E assim eu quero a doçura da vida
Olhar nos seus olhos e estender minha mão
Quero te convidar para dançar na chuva
Bailar mil voltas na mesma canção"


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1 de jun. de 2011

Onde mora, felicidade?

A felicidade pode mudar-se para bem perto

"Onde mora, felicidade?
Me deixa entrar na sua sala...
Posso sentar e te ouvir?
Quando eu bater na porta você vai abrir?"
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31 de mai. de 2011

Santos e Loucos - Oscar Wilde

Verdadeiros amigos fazem brotar da diversidade a essência que torna a vida tão interessante
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27 de mai. de 2011

A sina da vida...


A vida segue seu rumo...
pessoas se achegam e se vão.
Por mais que elas nos sejam especiais,
o bom é as deixarmos partir quando desejam. 
Isso nos conduz à verdadeira liberdade!
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Escrito por Edward de A. Campanário Neto

24 de mai. de 2011

Lugares no mundo

Há muitos lugares de onde se pode vislumbrar a intensidade da vida, muito mais que imaginamos 

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Existem tantos e tantos lugares
Um mundo feito de lugares onde se possa estar
Mas há também onde não se está ou não se deva ir 

E assim procuro meu lugar no mundo
Um lugar onde eu encontre os meus sorrisos
Não precisa ser um lugar assim tão especial

O que fazem as coisas especiais somos nós mesmos
E o meu lugar especial será aquele que eu mesmo desejar
Assim poderei estar nele, entrar e sair quando bem entender

Posso ir também a lugar nenhum e nenhum lugar
Talvez eu vá em embora ou queira ficar um pouco mais
Mas o que definirá tudo isso será meu coração

E este coração meu tão vacilante em seus próprios caminhos
Ansioso e sempre buscando muitos lugares no mundo
Lugares onde sua sina é o amor que se destine a um outro lugar

E o coração somente ama e clama
Muitas vezes se precipita por ser tão desejoso em amar
Mas mesmo assim ama, em todo e nenhum lugar

E a pergunta desponta sobre os lugares do mundo e no mundo
O coração, silencioso, suspira, anseia...
Leva em seu pulsar a força da vida nestes tantos lugares no mundo...

Escrito por Edward de A. Campanário Neto

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23 de mai. de 2011

Meus herois

Vasculhando o real em prol do ideal, encontro em meu ser meus herois, minha inspiração...
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"Por isso digo que meus herois não foram os que morreram de overdose. Não, de forma alguma me permito ser um admirador de vidas vazias e destruídas em prol de uma sina sem a essência da humanidade. Tenho por herois os que falaram de paz em meio à guerra, que rememoraram a esperança quando tudo havia se perdido, que entregaram suas vidas aos conceitos virtuosos da compreensão de seus semelhantes...
Me inspira pensar nos homens e mulheres da história que eternizaram suas obras através do amor e concretude de seus pensamentos com atitudes reais e vivificantes!"
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15 de mai. de 2011

Me deixo levar pelos sonhos...


Sonhos são os fundamentos que nos firmam em meio à instabilidade do mundo que nos cerca...
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"E assim eu me deixo levar pelos sonhos. Tenho em meu coração uma revolução em curso, a simples e grandiosa transformação que me permito sofrer e que tento levar aos que estão à minha volta: a simplicidade do olhar, a força da paz, a constância da humildade e a firmeza da própria esperança em si como essência que dá sentido ao levantarmos a cada dia."

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14 de mai. de 2011

Quero me apaixonar...


Ecoa do âmago do ser um sentimento que busca um renovo vida...
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"Por isso eu insisto em declarar que preciso me apaixonar! Sim, desejo ardentemente rever meus caminhos, encontrar caminho novos e descobrir novos sabores nos meus sonhos e vivências existentes. Não tenho medo de dizer que quero e preciso descobrir novos mundos e realizar meu mundo já existente."
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10 de mai. de 2011

Quem são estes?

Eu sem quem são estes que em suas costas levam o mundo e dele levam tão pouco...
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"Eu sei quem são estes miseráveis. Sei também que foram, são e serão heróis de seu tempo. São os trabalhadores que construíram e constroem o mundo, lavram a existência e edificam a história com blocos de seus corpos e concreto mexido de seu próprio suor. São são os que aram com as unhas e regam com seu sangue a grande seara da desigualdade ao longo da história."
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9 de mai. de 2011

Coisas eternas...

Existem sensações que jamais passarão, coisas eternas...

"Imagino que, em uma linha constante de intensificação, a humanidade vem perdendo a apropriação das coisas eternas que estão latentes para serem vistas, sentidas, percebidas e emancipadas nas vias de nossas almas. Falo aqui de coisas eternas não pensando no mundo pós-morte, mas nas cenas simples que marcam o cotidiano, e que, em seu âmago, possuem elos indestrutíveis ao tempo ou espaço, por assim dizer, eternamente firmadas como fundamentos inabaláveis."
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8 de mai. de 2011

Mãe...

Neste dia tão especial há de se lembrar daquela que por todos os dias foi por nós... Obrigado, mãe!

"E nada mais doce que recordar aqueles momentos em que nos acolheu com seus braços tão envolventes, capazes de a tudo curar. Nada mais eterno que aquele olhar a que nos dirigia, olhar de esperança, de sonhos realizados, de esperança na vida e certeza de um amor incessante! A inabalável confiança no socorro de nossas mães..." 
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14 de abr. de 2011

Os termos da vida

O silêncio que permeia o coração ao longo do tempo traz as mais belas reflexões sobre os termos da vida

"E ainda divagueando nestas minhas palavras que me dão pistas dos grandes mistérios existenciais, elevo minha compreensão da jornada da vida em termos que se comparam com uma história, onde somos co-autores com o Criador. Em suas páginas se ergue o aroma do desconhecido, permeado pelo sabor do que já foi intensamente vivenciado. A vida revela-se, então, como um livro, enredo onde as palavras se tornam cativas na escrita e livres, infinitamente livres, até onde possam alcançar os pensamentos..."
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8 de abr. de 2011

Realengo: a dor de uma tragédia

Em meio à certeza da perda e dor das famílias de inocentes sumariamente assassinados na escola em Realengo, restam as perguntas
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O que está acontecendo com a humanidade? Por que os seres humanos estão dando vazão ao seu lado mais pérfido e cruel? O que será capaz de cessar o sofrimento das famílias das crianças e adolescentes assassinados por um jovem perturbado e solitário? O que levou um jovem a tornar-se um monstro frio e cruel, um ceifador de inocentes? Vítima de si mesmo, vítima da sociedade, vítima de suas escolhas ou vítima de todos eles? 
Mais que questionamentos sobre as origens dos problemas e suas áreas mais correntes, resta a dúvida do medo e da própria dúvida. Isso irá se repetir? Seremos novamente chocados por fatos tão trágicos? O que faremos para sarar a sociedade?
Enquanto buscamos as respostas, vamos nos dar o direito de sofrer, de chorar e alcançar algum consolo. Sejamos solidários com a perda de vidas tão preciosas.

Escrito por Edward de A. Campanário Neto

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6 de abr. de 2011

E passam as estações...

Os ciclos que vão e vêm revelam a doçura e os mistérios da vida


"Quando me levanto e respiro o ar frio que emana da noite e fito o sol radiante que gera o doce contraste deste meu Outono em tom de marrom poético e sábio, fecho os olhos e, só assim, com esta minha mente atribulada pelas mazelas do cotidiano, consigo compreender os sentidos e a harmoniosa orquestra da ordem universal que se mantém estabelecida desde o início dos inícios."
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5 de abr. de 2011

O presente devolvido

Ele jamais imaginou o que encontraria pelo percurso de sua vida: o presente devolvido

"(...) Uma distância havia surgido entre ambos que, no momento, se aproximavam tão somente para devolverem o que tinham emprestado um ao outro. (...) 
Tentando não ceder àquele instinto e percepção sombria, o jovem se despediu daquela que um dia fora sua amada. Em suas mãos estava a sacola de livros e cds que ela lhe entregara. Somente ao chegar em casa ele percebeu que, dentro dela, estava o livro que lhe dera de aniversário com tanto amor e carinho. Um presente devolvido, uma farpa na alma, um sabor de fel tomou sua garganta."
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2 de abr. de 2011

Notícias de um mundo em colapso

Notícias nos mostram um mundo que desmorona. O que vamos fazer?

"Os noticiários invadem nossas vidas com repetição absurda dos fatos mais absurdos que assolam a humanidade.
(...) E em nossa "Terra de Santa Cruz"? Bem, por aqui os fatos não deixam de ser trágicos, ainda que em uma realidade bem diferente e mais sutil de ser aceita e perpetuada."

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1 de abr. de 2011

Amores, laços, nós...



A verdade é que o nosso amor era uma corda arrebentando...
...uma corda pequena demais para se dar um nó!

Renata Zonatto*
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30 de mar. de 2011

O adeus de José de Alencar


"Você não sabe o que é a morte, então você não tem de ter medo da morte. Você tem de ter medo é da desonra, dela você tem de ter medo, isso mata você."

José de Alencar

29 de mar. de 2011

Dias vão, dias vêm...

Entre dias se delineam os caminhos da vida, sublime e graciosa vida!

"(...) E nestes dias que vão e vêm desejo profundamente olhar para a vida e chamá-la para bailar em meio à chuva fina e fresca que cai lá fora. Desejo me sentar e contemplar os segredos do mar que recua e avança de marés em marés em meio à presença do luar. Quero caminhar como um homem que escreve sua história com a alma e sorriso de menino que não se esvanece, que permanece e me conduz a ir além. E irei além em meus aléns, tendo a convicção que estes dias, aqueles dias e os outros dias serão sempre marcas de um tempo que passa, assim como eu passo e sigo também meu rumo para algo que não tem fim, mas misteriosos recomeços."
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4 de mar. de 2011

Balas de canela, essência e ilusão


Em meio à aparência e sabor das coisas, caímos em severas ilusões. 

"Tendo sempre as balas de canela nos bolsos das calças e mochilas, tive a curiosidade de ler suas embalagens em busca de informações sobre a fabricação e origem. Para minha surpresa, nas encantadoras balas de canela não havia um resquício sequer de canela. Em essência, eu consumia qualquer ciosa ali inserida, menos a canela.
(...) A verdade é que muitas vezes preferimos nos ater a mentira e ao prazer imediato. Quem é que não viveu ou não gosta de viver suas próprias ilusões? Decidimos, então, amassar e jogar fora a embalagem da deliciosa bala de canela - que nada tem de canela - , fechar nossos olhos e saborear sua ilusão nos amores, na família, no trabalho, na fé e na vida."
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2 de mar. de 2011

Plenitude - Anita Peixoto

Até mesmo no romper de sentimentos e laços há uma plenitude capaz de edificar a existência
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1 de mar. de 2011

Em Fevereiro...

Vai-se mais um Fevereiro, mês poético e gracioso que me fala tanto sobre a vida...

"Fevereiro me sussurra aos ouvidos que o tempo passa, que Março se aproxima e que tão logo estarei completando mais um ano de vida. E sempre tenho surpresas nesta vida e também em Fevereiro. Nele vi muitas coisas, estou vendo e ainda verei...
(...)Tive também más notícias e tropeços, dificuldades que, como todo Fevereiro, hão de passar e ficar na memória de um aprendizado para novas dores e novos Fevereiros que virão. Em Fevereiro estive diante do inesperado e avassalador. Para meu espanto, um presente cedido com tanto carinho e pureza em um belo Dezembro, foi devolvido como espojo imundo em uma frieza que mais parecia de um Julho que se antecipou. Assim, com sabor de estranheza, seus dias então foram escorrendo ao fim... Estranheza não com meu doce Fevereiro, mas com os fragmentos do mosaico tão complexo da vida, onde todos os meses do calendário são postos diante do cenário da existência, no palco da vida, teatro do ser."
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24 de fev. de 2011

Quando terminar minha jornada...

Sei que minha jornada nesta existência terá seu fim, mas um fim com essência de recomeço...
"Não quero jamais ser refém ou inocente quanto ao pensamento de que tenho data marcada para seguir meu curso para um propósito maior do que eu mesmo possa entender. Creio que não há como fugir a tal regra e, me entregando a ela e vislumbrando-a como mais uma etapa a ser traspassada, sinto o alívio em meio ao inesperado e o doce sabor do hoje mediante aos dias que me conduzirão ao fim.
(...)Portanto, quando terminar minha jornada, desejo ser contado entre os que tiveram fé em meio ao desespero, entre os que persistiram para que a existência fosse mais bela e mais pulsante. Anseio ardentemente por estar entre os que amaram quando não havia razão, que perdoaram sem pedidos de desculpas, que doaram seu tempo, sua alegria, seus talentos, sua força e sua esperança."
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21 de fev. de 2011

Matrix - Bem vindo ao deserto do real

Matrix - Bem vindo ao deserto do real é uma leitura imperdível para os amantes de filosofia e da série Matrix

"Sobre tais apontamentos apresentados em Matrix, uma série de renomados especialistas em filosofia, cinema, cultura, linguagem e sociedade, discutem na obra Bem vindo ao deserto do real as implicações que compõem a lógica do filme, trazendo-as ao limiar do pensamento de grandes ícones do conhecimento ocidental como Marx, Descartes, Kant, Platão, Sócrates, Sartre, Nietzsche. A cada artigo, são analisadas cenas e contextos de Matrix, apontando para suas relações com vertentes filosóficas e sociais do existencialismo, niilismo, ocasionalismo, marxismo, gnosticismo, entre outras." 
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