Páginas

21 de jun. de 2011

Inquietações...

"Digo que nada é inteiramente ruim se isso que me inquieta mostra que estou vivo" - Lya Luft, em A Riqueza do Mundo

__________________________________________________________


"Permitindo-me viver minhas inquietações, mais do que nunca, é que percebo que estou vivo. De fato, estou imerso nelas, descubro em seu marasmo ou caos a essência que emana de meu ser. Assim, percebo o quanto estou longe daquele mundo perfeito onde tudo evoca o inalcançável . Prefiro pensar e crer no ideal tracejado nas linhas do real, do concreto e passível de vir a ser."

__________________________________________________________
Insisto em lançar olhares de surpresa à vida. O que sou eu, senão um ser que vaga em busca de significados? Já que os busco, por que não faço deles meu esteio para uma existência permeada da beleza que há na vida e em seu mistérios mais profundos? 
Permitindo-me viver minhas inquietações, mais do que nunca, é que percebo que estou vivo. De fato, estou imerso nelas, descubro em seu marasmo ou caos a essência que emana de meu ser. Assim, percebo o quanto estou longe daquele mundo perfeito onde tudo evoca o inalcançável . Prefiro pensar e crer no ideal tracejado nas linhas do real, do concreto e passível de vir a ser.
Então, ergo minhas perguntas ao óbvio ou meu lado extremamente desconexo da realidade... Por que me calar diante do medo que me paralisa, se posso me permitir sair de minha clausura e passear em liberdade pelos jardins da alma? Como me permitir ver tristonho a chuva pela vidraça da janela se posso correr e me deliciar em suas águas de renovo? Por que buscar ao longe a felicidade se sei, no mais profundo de meu ser, sei, que ela mora ao lado? 

Escrito por Edward de A. Campanário Neto    

__________________________________________________________

Nenhum comentário: