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8 de abr. de 2011

Realengo: a dor de uma tragédia

Em meio à certeza da perda e dor das famílias de inocentes sumariamente assassinados na escola em Realengo, restam as perguntas
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O que está acontecendo com a humanidade? Por que os seres humanos estão dando vazão ao seu lado mais pérfido e cruel? O que será capaz de cessar o sofrimento das famílias das crianças e adolescentes assassinados por um jovem perturbado e solitário? O que levou um jovem a tornar-se um monstro frio e cruel, um ceifador de inocentes? Vítima de si mesmo, vítima da sociedade, vítima de suas escolhas ou vítima de todos eles? 
Mais que questionamentos sobre as origens dos problemas e suas áreas mais correntes, resta a dúvida do medo e da própria dúvida. Isso irá se repetir? Seremos novamente chocados por fatos tão trágicos? O que faremos para sarar a sociedade?
Enquanto buscamos as respostas, vamos nos dar o direito de sofrer, de chorar e alcançar algum consolo. Sejamos solidários com a perda de vidas tão preciosas.

Escrito por Edward de A. Campanário Neto

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