Parlendas de nossos dias: uma crítica ao mundo doentio que nos cerca
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"O tempo perguntou pro tempo qual tempo tinha mais tempo que o tempo. O tempo respondeu pro o tempo que não tinha tempo para refletir sobre o tempo e que era para ele ocupar seu tempo com algo que lhe trouxesse dinheiro, porque tempo é dinheiro."
"O doce perguntou pro doce qual doce era mais doce que o doce. O doce respondeu pro doce que o doce de batata-doce não dava tanto lucro como vender ações na bolsa de valores. O doce mais doce de todos os doces era o lucro e acabou a história."
"Cadê o toucinho que estava aqui? O gato do rico comeu! Cadê o gato? Foi para o mato! Cadê o mato? O grileiro queimou! Cadê o fogo? A água apagou! Cadê a água? O boi bebeu! Cadê o boi? No frigorífico do rico! Cadê o rico? Bem, o rico deve estar na Ilha de Caras ou em Fernando de Noronha telefonando para sua empregada não esquecer de dar toucinho para seu gato!"
"Lá em cima do piano tem a cura da doença, mas o dono da patente nem sequer se preocupou. E o pobre infectado não bebeu e morreu. O culpado foi aquele que não se mexeu!"
"Popeye foi à feira, não sabia o comprar. Abriu um crediário pra Olívia se alegrar. A Olívia se empolgou, foi pro shopping e gastou. Coitadinho do Popeye, se tornou um devedor!"
Escrito por Edward de A. Campanário Neto
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